"Pedreira é um projeto formado por Caro Parrinha, Irina Pereira, Rebeca Letras e Reina Del Mar, que o descrevem como uma plataforma artística de criação e partilha, mas também como um manifesto de energização coletiva que vai para além do seu espaço físico – um Armazém localizado em Campanhã, na cidade do Porto. (...) A proposta é estimular a criação em circuito independente. Já as metodologias de funcionamento escolhidas, assentam fortemente na convivência e são construídas a partir de processos de acolhimento, partilha de cuidados e entreajuda, exercícios de empoderamento e de destruição das “certezas binárias”, colocando em prática princípios transfeministas. Nestes anos de funcionamento, este coletivo — como projeto, plataforma de criação e espaço de trabalho e sociabilização — tem-se nutrido a partir da sinergia das muitas pessoas que por ele têm passado, das suas diferentes visões e perspetivas, questionando-se, em conjunto, a realidade cultural e social envolvente e substituindo a individualidade pela construção de utopias comunitárias. (...) O amor e a amizade, embora sejam palavras-conceitos de uso fácil, são aqui, nesta entrevista, apresentadas como requerendo empenho, respeito e muita atenção às diferentes sensibilidades de todes es envolvides. Já a crítica aos usos das tecnologias é pensada e posta em prática em muito dos eventos com a preocupação de aliar as atuais preocupações com a vigilância e a saúde mental."
Isabel Carvalho
"Pedreira é um projeto formado por Caro Parrinha, Irina Pereira, Rebeca Letras e Reina Del Mar, que o descrevem como uma plataforma artística de criação e partilha, mas também como um manifesto de energização coletiva que vai para além do seu espaço físico – um Armazém localizado em Campanhã, na cidade do Porto. (...) A proposta é estimular a criação em circuito independente. Já as metodologias de funcionamento escolhidas, assentam fortemente na convivência e são construídas a partir de processos de acolhimento, partilha de cuidados e entreajuda, exercícios de empoderamento e de destruição das “certezas binárias”, colocando em prática princípios transfeministas. Nestes anos de funcionamento, este coletivo — como projeto, plataforma de criação e espaço de trabalho e sociabilização — tem-se nutrido a partir da sinergia das muitas pessoas que por ele têm passado, das suas diferentes visões e perspetivas, questionando-se, em conjunto, a realidade cultural e social envolvente e substituindo a individualidade pela construção de utopias comunitárias. (...) O amor e a amizade, embora sejam palavras-conceitos de uso fácil, são aqui, nesta entrevista, apresentadas como requerendo empenho, respeito e muita atenção às diferentes sensibilidades de todes es envolvides. Já a crítica aos usos das tecnologias é pensada e posta em prática em muito dos eventos com a preocupação de aliar as atuais preocupações com a vigilância e a saúde mental."
Isabel Carvalho